Insônia é um sintoma que pode ser definido como dificuldade em iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem-estar físico e mental durante o dia, com o comprometimento consequente do desempenho nas atividades diurnas.
A insônia pode ocorrer isoladamente ou associada à alguma doença, sendo possível identificar fatores predisponentes, precipitantes e perpetuantes da mesma.
Desse modo, alguns fatores de risco que criam a condição para o aparecimento da insônia são: o sexo feminino, o envelhecimento, a ocorrência de transtornos mentais (depressão e ansiedade, por exemplo) ou de doenças clínicas (ronco e apneia do sono, narcolepsia, por exemplo), o trabalho em turno, predileção por estar acordado até tarde, presença de um ciclo sono-vigília irregular e a condição do hiperalerta (aumento do alerta total nas 24 horas do dia).
Os fatores precipitantes podem ser o estresse, perdas, doenças, mudanças ambientais, conflitos conjugais, separações, lutos, abusos, dificuldade de relacionamento no trabalho, aposentadoria, etc.
E, finalmente, os fatores que fazem com que esse sintoma se mantenha dizem respeito às expectativas que não correspondem à realidade, como o medo adquirido de dormir, conceitos errôneos sobre os hábitos que seriam saudáveis com relação ao sono, amplificação exagerada das consequências da insônia
A alta velocidade do mundo contemporâneo tem aumentado a frequência dos problemas de sono através de mecanismos tanto psicológicos como biológicos.
Congestionamento de ideias, pensamentos, incertezas…
Preocupação com o amanhã, medo da decisão, dificuldade de lidar com situações…
Todas essas circunstâncias somadas à ansiedade geram um aumento do fluxo sanguíneo no cérebro, ocasionando a famosa insônia.
Vamos aliviar essa pressão?
Bibliografia consultada:
Poyares, D., & Tufik, S. (2002). I Consenso Brasileiro de Insônia. Hypnos Journal of Clinical and Experimental Sleep Research, 4 (2), 1-45